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Certificação ISO 9001:2015: avaliação de riscos e oportunidades

21/3/2017

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Em setembro de 2015 a ISO (International Organization for Standardization) emitiu, após 16 anos, uma revisão efetiva das normas ISO 9000 e ISO 9001 para Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) refletindo as práticas empresariais modernas, as mudanças do ambiente de negócios, o uso intensivo da tecnologia da informação e a nova terminologia dos negócios.
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Figura 1 – Macroprocesso de certificação de organizações para Sistema de Gestão da Qualidade
A figura 1 tem como objetivo apresentar as organizações os aspectos que regem a condução de uma “auditoria de avaliação da conformidade na norma ISO 9001:2015” por um organismo de certificação acreditado.

É recomendável que as organizações mantenham competência em todos os aspectos do processo para avaliar adequada e efetivamente a condução de auditorias de certificação e assegurar sua credibilidade em prol da Sociedade (usuário final).

Com a emissão da ISO 9001 em 30 de setembro de 2015 com validade a partir de 30 de novembro de 2015, a IAF (Internacional Accreditation Forum) emitiu o documento Guia de Planejamento para Transição ISO 9001:2015 (pdf) que podemos assim contextualizar:
  1. Todas as organizações certificadas na versão 2008 deverão renovar seus certificados para a versão 2015 até 30 de setembro de 2018, pois o período é de 3 (três) anos após sua data de publicação;
  2. Todas as organizações certificadas na versão 2008 poderão renovar seus certificados nesta versão na respectiva data de expiração, mas deverão atender a condição anterior. Os novos elementos podem ser auditados, para fins de certificação. gradualmente;
  3. As organizações em fase de certificação poderão ser certificadas na versão 2008, mas deverão antecipar a recertificação para atender a versão 2015 no prazo definido acima;

As organizações em fase de certificação, a seu critério, poderão optar por serem certificadas já versão 2015.
Com base nas informações apresentadas nos documentos regulatórios citados na figura 1 devemos considerar, também, que:

  1. Nenhuma organização poderá ser certificada ou recertificada se registrada 1 (uma) não conformidade maior;
  2. Todas as organizações poderão tratar as não conformidades registradas em auditoria de certificação/recertificação em até 60 (sessenta) dias corridos;
  3. Os organismos de certificação deverão avaliar a eficácia do tratamento das não conformidades registradas em auditoria de certificação/recertificação, a seu critério (prazo);
  4. Os organismos de certificação têm o prazo máximo de 30 (trinta) dias para emitir/renovar o certificado de conformidade em sistema de gestão da qualidade para a norma ISO 9001:2015.

Considerando a mentalidade de risco da versão 2015 e as informações de “duração” do processo de pós-auditoria, as organizações deverão promover as auditorias de certificação/recertificação na nova versão 2015, em quaisquer das condições possíveis, no máximo, até 90 (noventa) dias antes de vencimento do prazo final de setembro de 2018 e incluir o prazo de avaliação da eficácia do tratamento da(s) não conformidade(s) registrada(s) na auditoriade certificação/recertificação conforme regulamento interno do seu organismo de certificação.

Sendo assim, é necessário que as organizações promovam uma avaliação de riscos e oportunidades quanto a esses aspectos, em parceria (gestão do relacionamento) com o respectivo organismo de certificação. Mas não é SÓ ISSO!!!

Essa avaliação deve considerar também, as informações apresentadas nos quadros abaixo, emitidos do sistema CERTIFIQ do INMETRO em 17 de março de 2017, com acesso público.
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Obs.: Foram apresentados dados em relação à norma ISO 14001 apenas para manter a formatação original do sistema CERTIFIQ.
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Atualmente, segundo página do INMETRO, existem 35 (trinte e cinco) organismos de certificação de sistemas de gestão da qualidade ISO 9001 acreditados para atuarem no Brasil.

Como dizem que “estatística é igual a biquíni: o que mostra é sugestivo, mas esconde o essencial.” (Aaron Levenstein), a tarefa de análise desses dados deve ser realizada  por cada um dos profissionais que estão na condução do processo, observando o seu “contexto organizacional”.
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