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Ferramenta de Gestão – Análise de Pareto

3/5/2021

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A Análise de Pareto é uma ferramenta estatística de gestão aplicada para a priorização na solução de problemas, ou seja, contribui na análise e tomada de decisão quanto à locação dos recursos disponíveis para a solução dos problemas identificados nas rotinas organizacionais. Sua aplicação adequada permite “caçar elefantes” ao invés de “perseguir formiguinhas”.
 
Em 1895, Vilfredo Pareto, italiano e economista, apresentou seus estudos em relação à distribuição desigual das riquezas concluindo que 20% da população ficavam com 80% da arrecadação e, a partir de 1920, J. M. Juran salientou que este princípio era “universal”, aplicável em todas as áreas de conhecimento e valia sem exceção aos problemas da Qualidade.
“O que é importante raramente é urgente, o que é urgente raramente é importante.”
(Vilfredo Pareto)
A assertiva de Pareto foi denominada por Juran como Princípio de Pareto (Regra 80/20) o conduzindo a cunhar os termos “poucos vitais” e “muitos úteis” ou “muitos triviais” para se referir àquelas poucas contribuições, que respondem pela maior parte do efeito, e àquelas muitas outras que respondem por uma proporção menor do efeito.
Imagem
Por exemplo, podemos observar que:

  • 80% das reclamações de clientes surgem de 20% de seus produtos e serviços;
  • 80% dos atrasos no cronograma resultam de 20% das possíveis causas dos atrasos;
  • 15% de nossos clientes respondem por 68% das receitas totais;
  • 20% dos defeitos de um sistema causam 80% dos problemas;
  • Os cinco principais produtos ou serviços respondem por 75% das vendas totais;
  • Poucos funcionários respondem pela maioria das ausências, e;
  • Durante uma reunião poucas pessoas fazem a maioria dos comentários enquanto que a maioria das pessoas ficam relativamente caladas.

Em resumo a Análise de Pareto nos conduz em uma comparação classificada de fatores relacionados a um problema de qualidade para uma tomada de decisão estatística na seleção de um número limitado de tarefas que produzem um efeito geral significativo, ao se identificar e focar em alguns fatores vitais.
 
Os diagramas e tabelas de Pareto são técnicas de apresentação usadas para mostrar os fatores e separar os poucos vitais dos muitos úteis. Independentemente da forma escolhida, os diagramas e tabelas de Pareto bem construídos incluem três elementos básicos:


  1. Os fatores para o efeito total, classificados pela magnitude de sua contribuição;
  2. A magnitude da contribuição de cada um expressa numericamente, e;
  3. O efeito percentual cumulativo do total dos fatores classificados.
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“Perseguindo formiguinhas”
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Em um estudo da má qualidade em uma organização obtivemos os seguintes resultados categorizados por Tipo de Falha:
Imagem
A Tabela e o Diagrama de Pareto apresentam os três elementos básicos e nos conduzem a decidir por tratar prioritariamente os tipos de falhas F, D e A que correspondem, cumulativamente, a 79,31% das falhas. Este viês de análise é o mais comum em muitas organizações porém não responde adequadamente às necessidades efetivas de uma organização - lucratividade.
 
“Caçando elefantes”
 
Para os mesmos dados apresentados anteriormente iremos substituir a variável “Nº de Falhas” pela variável “Custo da Falha” considerado como o prejuízo causado a organização pelas falhas ocorridas (A > R$ x 5 = R$ 10):
Imagem
É de fácil observação que, ao considerarmos o custo das falhas, estaremos sendo conduzidos a priorizar os tipos de falha B, F e E que correspondem, cumulativamente, a 81,67% dos custos totais (prejuízo) causados à organização, ou seja, o tratamento dessas falhas será mais efetivo para a razão de ser da organização.
 
Em uma Análise de Pareto, temos uma variedade infinita de fontes a serem consideradas como fatores a serem analisados, podendo ser realizada por organização (Ex.: divisão, área, planta, etc.), por pessoa (Ex.: Operadores, etc.), por função (Ex.: Produção, Desenvolvimento do Produto, etc.), por tipo de defeito, por processo, etc.
 
Naturalmente qualquer análise que se baseia em dados confiáveis já é de grande valia para a tomada de decisão mas quando procedemos uma análise que considere a relação financeira com o fator analisado os resultados obtidos serão mais relevantes para a organização.
 
*Ressaltamos que essa relação se agravou com o passar dos tempos e continua se agravando.
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