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Gestão por Indicadores

13/10/2021

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INTRODUÇÃO
 
Para que uma organização tenha uma boa gestão é imprescindível que possua um sistema de indicadores adequado, relevante. aderente ao seu direcionamento estratégico e capaz de responder às questões que surgem ao longo do tempo para subsidiar a tomada de decisões da liderança, em todos os seus níveis.
 
Um sistema de indicadores robusto deve ser capaz de monitorar a realidade organizacional e influenciar as ações de curto, médio e longo prazo, minimizando os riscos de decisões subjetivas e equivocadas. Neste sentido, os especialistas em Estratégia buscam desenvolver modelos de sistemas de indicadores que atendam a essa necessidade, como por exemplo o BSC (Balanced Scorecard) e o Prisma de Desempenho (PP).

 
DEFINIÇÃO E TIPOS DE INDICADORES
​
​“Indicador é uma informação quantitativa ou fato relevante (qualitativo) que expressa o desempenho de um produto  ou processo em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação que, em geral, permite acompanhar sua evolução ao longo do tempo”
(FNQ/MEG)
Os indicadores devem ser definidos para permitir uma análise profunda e abrangente sobre a efetividade da gestão da organização mediante comparação entre o resultado planejado e o realizado e, com base em informações pertinentes e confiáveis, ser possível intervir para eliminar variações indesejadas que possam estar ocorrendo.
 
Devemos considerar, também, que indicadores podem ser utilizados para análise comparativa entre processos e produtos similares, dentro ou fora da organização, aplicando a ferramenta de gestão Benchmarking.     
 
Podemos considerar, segundo a FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, os seguintes tipos de indicadores:
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  • TAXA - Caracterizado por uma divisão entre duas informações de mesma grandeza gerando um valor que pode ser expresso como porcentagem. A TAXA é considerada um BOM indicador.
 
  • ÍNDICE - Caracterizado por uma divisão entre duas informações de grandezas distintas gerando um valor que não pode ser expresso como uma porcentagem, mesmo que multiplicado por 100. O ÍNDICE é considerado um indicador IDEAL, cuja utilização na estrutura de indicadores da organização deve ser incentivada.
 
  • DRIVER - indicador de esforço (leading), caracteriza-se pela possibilidade de ser gerenciado pela cobrança, monitoram a causa antes do efeito existindo a possibilidade de alterar a rota para o alcance do resultado e auxiliam a construção de um indicador maior.
 
  • OUTCOME - Indicador de resultado (lagging), caracteriza-se por ser um indicador estratégico, menos gerenciável pois monitoram o efeito não existindo a possibilidade de alteração de um dado resultado, caso não haja seus desdobramentos em indicadores drivers.
 
SELECIONANDO INDICADORES
 
Um indicador deve refletir “o que” (atributo) precisa ser avaliado para orientar a estratégia organizacional e, posteriormente, ser definido “o como” (métrica) e “quando” será medido (frequência), podendo estar ou não relacionado a uma meta a ser atingida e/ou um bônus a ser pago.
 
Os indicadores tipo “Driver” (direcionadores) são considerados “preditivos”, exigindo um volume grande de dados e análise em intervalos curtos estando, normalmente, relacionados a processos e atividades intermediárias. Já os indicadores tipo “Outcome” são analisados em intervalos mais longos, estando relacionados aos objetivos estratégicos (KPI´s).
 
Desta forma, a criação de um sistema de indicadores articulados, desdobrados de “cima para baixo” e abrangendo todos os níveis organizacionais permite:
 
  • medir o desempenho interno;
  • avaliar a eficiência e eficácia dos processos;
  • diagnosticar problemas;
  • identificar impactos das partes interessadas;
  • estimular o “benchmarking”, e;
  • avaliar riscos e projeções futuras.
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CONCLUSÃO
 
A análise individual de um indicador não permite uma visão completa de uma determinada questão sendo necessário à estruturação de um sistema de indicadores, alinhado ao modelo de processo decisório da organização, que assegure informações pertinentes e confiáveis para sua finalidade, objetivo da decisão.
 
Uma decisão organizacional deve ser tomada com base na análise das relações causas-efeitos entre seus resultados e a correlação destes resultados com a estratégia da organização, sendo assim é necessário medir a característica (atributo), comparar com os objetivos propostos e promover ação corretiva ou realimentação, quando necessário.
 
Quando observamos as organizações identificamos, invariavelmente, um sólido sistema de indicadores econômico-financeiros que permitem avaliar a “saúde financeira” da organização, porém insuficientes para contribuir no seu direcionamento estratégico global. É preciso complementar esse sistema com indicadores não financeiros para que outros aspectos organizacionais possam ser avaliados
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