O Diagrama de Ishikawa, ou Diagrama de Causa e Efeito, ou Diagrama Espinha de Peixe, é uma ferramenta de gestão aplicada para identificar a causa raiz de um problema ou oportunidades de melhorias, representando graficamente a relação entre um EFEITO e as possibilidades de CAUSA que podem contribuir para este efeito. Desenvolvido por Kaoru Ishikawa em 1943, o diagrama apresenta 6 (seis) categorias principais (6Ms - espinhas) nas quais podemos relacionar os diversos fatores (causas) que impactam uma determinada questão (efeito), são elas: Método, Mão de Obra, Material, Máquina, Meio Ambiente e Medida.
Em algumas situações é possível que alguma(s) categoria(s) não seja(m) aplicável(is) ou até mesmo possam ser renomeadas para o efeito analisado (Ex.: Excesso de gastos mensais -> transporte, alimentação, entretenimento, alimentação, estudos, etc.). Outra questão importante se refere a variável “Tempo” pois, como tempo não é recurso, informações referentes a essa variável são consideradas como “MEDIDA”. A análise deve ser conduzida considerando as informações e os dados coletados sobre o processo que gerou o efeito indesejado ou irá gerar a melhoria desejada, sendo comum a aplicação da ferramenta de gestão Brainstorming na geração de “idéias” (causas). Um diagrama de Ishikawa bem detalhado tomará a forma de uma espinha de peixe possuindo a seguinte representação gráfica: Para que a análise seja bem sucedida é necessário reunir uma equipe de aperfeiçoamento com conhecimento sobre o EFEITO a ser analisado e que este EFEITO esteja descrito claramente e entendido por toda a equipe, não havendo dúvidas quanto a sua natureza, extensão e implicações, sendo aconselhável que tal descrição esteja registrada em local visível. Por exemplo:
Devemos considerar duas situações possíveis para a condução da análise: a equipe de aperfeiçoamento foi informada previamente ou será informada no momento da reunião, neste caso, devemos conduzir um breve brainstorming para geração máxima de “idéias” (causas). Independentemente da situação real da equipe de aperfeiçoamento, devemos gerar uma relação de causas primárias que respondam a seguinte questão: “Quais as causas que, provavelmente, provocaram esse efeito”. Não exclua nenhuma causa identificada pela equipe. Em seguida, agrupe as causas primárias identificadas por categoria e dê início ao preenchimento do diagrama (espinhas), eliminando possíveis discordâncias sobre a categoria da causa e evitando prejuízo à dinâmica da análise. Fonte: Voitto Treinamentos Para cada uma das causas primárias identificadas promova a seguinte reflexão da equipe: “Por que isso acontece?”, as respostas conduziram às causas secundárias que permitirão identificar, posteriormente, a(s) causa(s) raiz. Provavelmente, ao se estruturar o diagrama poderão surgir outras causas primárias que deverão ser adicionadas para aprofundar o nível da análise e, ao término realize uma revisão considerando a seguinte questão: “Essa causa realmente provoca esse efeito?”.
Com base nas informações e dados existentes devemos promover uma análise criteriosa para identificar a(s) causa(s) raiz, neste momento, poderá ser necessário obter mais informações para que a análise seja objetiva e não se baseie em suposições. A(s) causa(s) raiz devem atender a 3 (três) critérios:
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