INTRODUÇÃO Para que uma organização tenha uma boa gestão é imprescindível que possua um sistema de indicadores adequado, relevante. aderente ao seu direcionamento estratégico e capaz de responder às questões que surgem ao longo do tempo para subsidiar a tomada de decisões da liderança, em todos os seus níveis. Um sistema de indicadores robusto deve ser capaz de monitorar a realidade organizacional e influenciar as ações de curto, médio e longo prazo, minimizando os riscos de decisões subjetivas e equivocadas. Neste sentido, os especialistas em Estratégia buscam desenvolver modelos de sistemas de indicadores que atendam a essa necessidade, como por exemplo o BSC (Balanced Scorecard) e o Prisma de Desempenho (PP). DEFINIÇÃO E TIPOS DE INDICADORES “Indicador é uma informação quantitativa ou fato relevante (qualitativo) que expressa o desempenho de um produto ou processo em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação que, em geral, permite acompanhar sua evolução ao longo do tempo” (FNQ/MEG) Os indicadores devem ser definidos para permitir uma análise profunda e abrangente sobre a efetividade da gestão da organização mediante comparação entre o resultado planejado e o realizado e, com base em informações pertinentes e confiáveis, ser possível intervir para eliminar variações indesejadas que possam estar ocorrendo. Devemos considerar, também, que indicadores podem ser utilizados para análise comparativa entre processos e produtos similares, dentro ou fora da organização, aplicando a ferramenta de gestão Benchmarking. Podemos considerar, segundo a FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, os seguintes tipos de indicadores:
SELECIONANDO INDICADORES Um indicador deve refletir “o que” (atributo) precisa ser avaliado para orientar a estratégia organizacional e, posteriormente, ser definido “o como” (métrica) e “quando” será medido (frequência), podendo estar ou não relacionado a uma meta a ser atingida e/ou um bônus a ser pago. Os indicadores tipo “Driver” (direcionadores) são considerados “preditivos”, exigindo um volume grande de dados e análise em intervalos curtos estando, normalmente, relacionados a processos e atividades intermediárias. Já os indicadores tipo “Outcome” são analisados em intervalos mais longos, estando relacionados aos objetivos estratégicos (KPI´s). Desta forma, a criação de um sistema de indicadores articulados, desdobrados de “cima para baixo” e abrangendo todos os níveis organizacionais permite:
CONCLUSÃO
A análise individual de um indicador não permite uma visão completa de uma determinada questão sendo necessário à estruturação de um sistema de indicadores, alinhado ao modelo de processo decisório da organização, que assegure informações pertinentes e confiáveis para sua finalidade, objetivo da decisão. Uma decisão organizacional deve ser tomada com base na análise das relações causas-efeitos entre seus resultados e a correlação destes resultados com a estratégia da organização, sendo assim é necessário medir a característica (atributo), comparar com os objetivos propostos e promover ação corretiva ou realimentação, quando necessário. Quando observamos as organizações identificamos, invariavelmente, um sólido sistema de indicadores econômico-financeiros que permitem avaliar a “saúde financeira” da organização, porém insuficientes para contribuir no seu direcionamento estratégico global. É preciso complementar esse sistema com indicadores não financeiros para que outros aspectos organizacionais possam ser avaliados
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