Histograma é uma ferramenta de gestão aplicada para representar graficamente a distribuição de frequência de um determinado conjunto de dados numéricos ao longo do tempo para que possamos analisar a forma como se distribuem, a tendência central dos valores e a sua variabilidade (dispersão), permitindo verificar possíveis distorções oriundas de anomalias. A variabilidade é caracterizada pela oscilação da média ou ponto central de um processo e representa um aspecto de suma importância para a melhoria da qualidade pois, de certa forma, expressa a diferença entre o que esperamos de um processo e o que realmente está acontecendo, ou seja, é um retrato instantâneo do processo. Qualquer variação além daquela considerada natural se traduz em custo maior e qualidade menor. Um histograma típico possui a forma abaixo, sendo que a curva apresentada (curva de sino) caracteriza uma distribuição “normal”, na qual a maioria dos valores de medição se distribui ao redor de uma medição central (pico). A base de cada valor (barra) é denominada de classe e sua altura é a frequência absoluta de sua ocorrência: Apesar da sua similaridade com o gráfico de barras existem diferenças importantes entre ambos, pois o histograma é uma ferramenta extremamente útil para a análise e conclusões sobre o comportamento de uma grande quantidade de dados numéricos de forma amigável, tornando mais fácil a visualização da concentração/distribuição dos dados analisados. O uso do histograma é apropriado quando:
Antes de inferir qualquer conclusão do histograma, é necessário se certificar que o processo está operando normalmente durante o período de tempo em estudo sem que ocorra algum evento incomum pois, se ocorrer(em), a análise não poderá ser comparativa para outros períodos de tempo estudados. A análise do histograma dependerá da forma como os dados se distribuem já que poderão ocorrer outras formas diferente da distribuição normal citada acima. Usos do Histograma - Distribuição populacional por idade, altura, raça, renda, etc.; - Distribuição de produtos não conformes produzidos por dia, semana, mês; - Distribuição de valores de dureza medida em peças de aço; - Distribuição do volume final de lubrificante no enchimento; - Distribuição do tempo de atendimento ao Cliente. Criando um Histograma Após definir o processo a ser estudado e o objetivo da análise a elaboração do histograma segue as seguintes etapas:
Tipos de Histograma Os histogramas nos permite inferir a respeito da natureza do processo e de suas possíveis anomalias sendo possível ocorrer situações nas quais será necessário coletar outras informações para subsidiar as análises. - Simétrico (Distribuição normal) Também designado como histograma unimodal tem como característica principal apresentar uma medida central (pico/média) e os dados possuírem probabilidade de ocorrerem em ambos os lados da média simetricamente origindo uma curva em forma de sino, como apresentado acima. Existem outras distribuições semelhantes à distribuição normal e somente após a realização de cálculos estatísticos é possível afirmar que os dados apresentam distribuição normal. - Assímetrico (Distribuição distorcida) Tem como característica principal apresentar uma distribuição fora do centro em direção a um limite natural lateral e uma “cauda” que se estende para longe deste limite. São designadas assimétricas à direita ou à esquerda de acordo com a direção da “cauda”. Exemplo: A distribuição de análises de um produto muito puro seria distorcida, porque o produto não pode ser mais de 100% puro (limite natural) e esperasse que possua alguma impureza ao longo da população estudada. - Bimodal Tem como característica apresentar um “duplo pico” por apresentarem distribuições diferentes em um conjunto de dados ou em dois momentos diferentes de medição. Por exemplo: A distribuição de dados de produção de uma mesma operação realizada em dois turnos, se cada turno produz uma distribuição diferente de resultados, esta estratificação muitas vezes revela esse problema. - Multimodal Também designado como “platô” representando vários processos com distribuições normais são combinados e as classes possuem praticamente a mesma altura (frequência) demonstrando médias diferentes. Existem outros tipos tais como: pico de borda, de pentes, truncada e “comida para cães”. Esses histogramas podem ter sido mal construídos ou representarem anomalias no processo estudado.
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INTRODUÇÃO Para que uma organização tenha uma boa gestão é imprescindível que possua um sistema de indicadores adequado, relevante. aderente ao seu direcionamento estratégico e capaz de responder às questões que surgem ao longo do tempo para subsidiar a tomada de decisões da liderança, em todos os seus níveis. Um sistema de indicadores robusto deve ser capaz de monitorar a realidade organizacional e influenciar as ações de curto, médio e longo prazo, minimizando os riscos de decisões subjetivas e equivocadas. Neste sentido, os especialistas em Estratégia buscam desenvolver modelos de sistemas de indicadores que atendam a essa necessidade, como por exemplo o BSC (Balanced Scorecard) e o Prisma de Desempenho (PP). DEFINIÇÃO E TIPOS DE INDICADORES “Indicador é uma informação quantitativa ou fato relevante (qualitativo) que expressa o desempenho de um produto ou processo em termos de eficiência, eficácia ou nível de satisfação que, em geral, permite acompanhar sua evolução ao longo do tempo” (FNQ/MEG) Os indicadores devem ser definidos para permitir uma análise profunda e abrangente sobre a efetividade da gestão da organização mediante comparação entre o resultado planejado e o realizado e, com base em informações pertinentes e confiáveis, ser possível intervir para eliminar variações indesejadas que possam estar ocorrendo. Devemos considerar, também, que indicadores podem ser utilizados para análise comparativa entre processos e produtos similares, dentro ou fora da organização, aplicando a ferramenta de gestão Benchmarking. Podemos considerar, segundo a FNQ – Fundação Nacional da Qualidade, os seguintes tipos de indicadores:
SELECIONANDO INDICADORES Um indicador deve refletir “o que” (atributo) precisa ser avaliado para orientar a estratégia organizacional e, posteriormente, ser definido “o como” (métrica) e “quando” será medido (frequência), podendo estar ou não relacionado a uma meta a ser atingida e/ou um bônus a ser pago. Os indicadores tipo “Driver” (direcionadores) são considerados “preditivos”, exigindo um volume grande de dados e análise em intervalos curtos estando, normalmente, relacionados a processos e atividades intermediárias. Já os indicadores tipo “Outcome” são analisados em intervalos mais longos, estando relacionados aos objetivos estratégicos (KPI´s). Desta forma, a criação de um sistema de indicadores articulados, desdobrados de “cima para baixo” e abrangendo todos os níveis organizacionais permite:
CONCLUSÃO
A análise individual de um indicador não permite uma visão completa de uma determinada questão sendo necessário à estruturação de um sistema de indicadores, alinhado ao modelo de processo decisório da organização, que assegure informações pertinentes e confiáveis para sua finalidade, objetivo da decisão. Uma decisão organizacional deve ser tomada com base na análise das relações causas-efeitos entre seus resultados e a correlação destes resultados com a estratégia da organização, sendo assim é necessário medir a característica (atributo), comparar com os objetivos propostos e promover ação corretiva ou realimentação, quando necessário. Quando observamos as organizações identificamos, invariavelmente, um sólido sistema de indicadores econômico-financeiros que permitem avaliar a “saúde financeira” da organização, porém insuficientes para contribuir no seu direcionamento estratégico global. É preciso complementar esse sistema com indicadores não financeiros para que outros aspectos organizacionais possam ser avaliados O Diagrama de Ishikawa, ou Diagrama de Causa e Efeito, ou Diagrama Espinha de Peixe, é uma ferramenta de gestão aplicada para identificar a causa raiz de um problema ou oportunidades de melhorias, representando graficamente a relação entre um EFEITO e as possibilidades de CAUSA que podem contribuir para este efeito. Desenvolvido por Kaoru Ishikawa em 1943, o diagrama apresenta 6 (seis) categorias principais (6Ms - espinhas) nas quais podemos relacionar os diversos fatores (causas) que impactam uma determinada questão (efeito), são elas: Método, Mão de Obra, Material, Máquina, Meio Ambiente e Medida.
Em algumas situações é possível que alguma(s) categoria(s) não seja(m) aplicável(is) ou até mesmo possam ser renomeadas para o efeito analisado (Ex.: Excesso de gastos mensais -> transporte, alimentação, entretenimento, alimentação, estudos, etc.). Outra questão importante se refere a variável “Tempo” pois, como tempo não é recurso, informações referentes a essa variável são consideradas como “MEDIDA”. A análise deve ser conduzida considerando as informações e os dados coletados sobre o processo que gerou o efeito indesejado ou irá gerar a melhoria desejada, sendo comum a aplicação da ferramenta de gestão Brainstorming na geração de “idéias” (causas). Um diagrama de Ishikawa bem detalhado tomará a forma de uma espinha de peixe possuindo a seguinte representação gráfica: Para que a análise seja bem sucedida é necessário reunir uma equipe de aperfeiçoamento com conhecimento sobre o EFEITO a ser analisado e que este EFEITO esteja descrito claramente e entendido por toda a equipe, não havendo dúvidas quanto a sua natureza, extensão e implicações, sendo aconselhável que tal descrição esteja registrada em local visível. Por exemplo:
Devemos considerar duas situações possíveis para a condução da análise: a equipe de aperfeiçoamento foi informada previamente ou será informada no momento da reunião, neste caso, devemos conduzir um breve brainstorming para geração máxima de “idéias” (causas). Independentemente da situação real da equipe de aperfeiçoamento, devemos gerar uma relação de causas primárias que respondam a seguinte questão: “Quais as causas que, provavelmente, provocaram esse efeito”. Não exclua nenhuma causa identificada pela equipe. Em seguida, agrupe as causas primárias identificadas por categoria e dê início ao preenchimento do diagrama (espinhas), eliminando possíveis discordâncias sobre a categoria da causa e evitando prejuízo à dinâmica da análise. Fonte: Voitto Treinamentos Para cada uma das causas primárias identificadas promova a seguinte reflexão da equipe: “Por que isso acontece?”, as respostas conduziram às causas secundárias que permitirão identificar, posteriormente, a(s) causa(s) raiz. Provavelmente, ao se estruturar o diagrama poderão surgir outras causas primárias que deverão ser adicionadas para aprofundar o nível da análise e, ao término realize uma revisão considerando a seguinte questão: “Essa causa realmente provoca esse efeito?”.
Com base nas informações e dados existentes devemos promover uma análise criteriosa para identificar a(s) causa(s) raiz, neste momento, poderá ser necessário obter mais informações para que a análise seja objetiva e não se baseie em suposições. A(s) causa(s) raiz devem atender a 3 (três) critérios:
Denominamos Plano de Ação ao resultado de um planejamento que seja capaz de orientar diversas ações que precisam ser executadas para se alcançar um determinado objetivo, neste aspecto, a ferramenta 5W2H se apresenta bastante versátil e útil para representar diversas demandas. A ferramenta 5W2H é uma lista de verificação administrativa para gestão de tempo desenvolvida pela indústria automotiva japonesa para organizar e guiar a execução de ações pelas organizações para atender a um objetivo específico, podendo ser aplicada nas diversas áreas da organização e em diversos contextos. A denominação 5W2H se refere às iniciais, em inglês, de 7 (sete) questões que precisam ser respondidas assertivamente para esclarecer questionamentos, sanar dúvidas sobre um problema ou tomar decisões, tornando mais fácil compreender fatos e dados, melhorando o aproveitamento de informações com respostas que ajudam a esclarecer cenários e sistematizar ideias. What (O que) Definição do que se pretende realizar, ou seja, definir e descrever o que será feito de fato. Why (Porque) Definição da justificativa para ação e identificação do resultado esperado. Where (Onde) Definição do local físioc, área ou departamento onde as ações serão executadas. When (Quando) Definição dos prazos parciais para as ações assegurando que no prazo final o(s) benefício(s) esperado(s) se torne(m) efetivo(s) e os recursos envolvidos não sejam desperdiçados. Who (Quem) Definição das pessoas envolvidas em cada ação, preferencialmente de forma individualizada. How (Como) Definição do método de execução para alcançar o resultado planejado. How much (Quanto) Definir o esforço financeiro necessário assegurando que os recursos estarão disponíveis. Existem variações da ferramenta 5W2H: o 5W1H e o 5W3H. O 5W1H é utilizado quando não há necessidade de se saber quanto custa (How much) a tarefa / etapa a ser executada e o 5W3H é utilizado quando necessitamos informar um aspecto quantitativo para o resultado da tarefa / etapa, ou seja, “How many” – Quantos precisarão ser obtidos?
Por ser uma ferramenta simples, prática e eficiente que pode ser aplicada em diversos contextos organizacionais, entre eles, no planejamento estratégico, na execução de um projeto, na definição de um processo e em diversas outras situações que necessitem da elaboração de um plano de ação. A elaboração de um plano de ação pode ser realizada por uma pessoa ou um grupo de pessoas e as questões devem ser respondidas sempre tendo foco no objetivo a ser atendido. É aconselhável apresentar o plano de ação a outra(s) pessoa(s) não envolvida(s) diretamente na sua elaboração para validação. Exemplo de um plano de ação 5W2H com apenas uma ação:
Vantagens do plano de ação 5W2H:
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